A ÁRVORE ANGOLA.
O inicio de uma ideia! Cria uma identidade.
Esta tem sempre origem! No ovo! No embrião.
Neste caso: criou o sentimento de liberdade.
A uma árvore chamada Angola; hoje Nação.
A sementinha germinou! Cheia de agruras cresceu.
Nem o bom tempo ajudou! Já árvore; Quase morreu.
Está difícil o teu viver! Querem te partir em estacas.
Para o parasita poder ter! Uma árvore das patacas.
Em triste sina africana! Nem pelos seus é respeitada.
Pobre arvorezinha! És de bons frutos despojada.
Tens teu cerne a sucumbir, arvorezinha angolana.
Para parasitas nutrir! Mais o oportunista sacana.
Eras já bem crescidinha! Com futuro e produção.
Não foste bem podadinha? Foi um trabalho em vão.
Sucessivos atarraques! Por homens sem condição!
Desferiram tais ataques! Que a árvore tombou no chão
Como a dita não morreu; pode-se
recuperar.
O trabalho que já deu! Não deve
voltar a dar.
Terá de ser enxertada; e depois
por bem podar.
A solução desejada; é de novo a
semear.
Semeadas sem bulício! Semente de
nova era.
Semente como princípio! Que
infestante não gera.
A Terra que sempre amou; a boa e
má semente.
Como mãe não separou! É a tarefa
premente.
Semear em liberdade! Igualdade
entre sementes.
Escolher a qualidade! Nas
cultivares gentes.
Se livre as semear! E com carinho
regadas.
Juízo no adubar! Dão produções
desejadas.
Sementes a germinar! Árvores
adultas vão ser.
Produzem frutos para dar! Mas
levam tempo a crescer.
Árvores bem produzidas! É só
vê-las progredir.
Quando mal conduzidas! Ameaçam o
provir.
Que ninguém se acomode! Se a
produção baixar.
Uma má colheita pode!
Despertar-nos; Avisar,
O aproveitar dos frutos! É o
importante no fundo.
Para que homens e putos se
sintam iguais no mundo.
Cordel.