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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

tribalismo

Quando o nojento racismo,
Promove gente inergúmene,
É fatal o tribalismo,
Que irá prosperar impune.

Os cabeças de meloas,
De actos mesquinhos tribais,
Pois que separam pessoas,
Por raças como animais.

Obra feia sem razão,
Para matar o povo irmão.
Pondo fim à união,
Que dava forma à Nação.

Num apelo à consciência,
De quem sem honra se assúme.
Parem com essa imprudência,
Pois uma lingua vos une.


Cordel

pobre povo



A riqueza; mata Angola,
O povo bem que ajudou.
Nem sempre a mentira cola,
Onde a verdade falhou.

Com espertos bem-falantes.
Semeando as ilusões,
Mais uns tantos ignorantes
Se originam confusões.

A guerra teve razões!
Bem fáceis de explicar.
Inúmeras reuniões;
Para o diferendo sanar.

Só uns grandes porcalhões,
Em guerra podem pensar,
Homens sem mente, anões.
Não querem a guerra acabar.
,
Para que servem diamantes!
Petróleo! Se há o medo,
Um país de ignorantes.
Sem trabalho; sem sossego.

O futuro para os filhos,
É cada vez mais preverso.
Vão brincando com gatilhos,
Para caminho sem regresso.

Pobres povos condenados,
À miséria à tacanhez.
De tal modo enganados,
Não esquecem o portugues.


Cordel.

O outro amor



Angola minha senhor.
Que me viu sorrir crescer.
A que tenho tanto amor.
Quando te voltarei a ver.

Oh se a guerra acabasse.
Estivesse feita a história,
A consciência chegasse,
Com amizade e glòria.

Lutar com quem e porquê,
Destruir a quem não sei quê,
Cegando gente que vê,
Aleijando gente que crê.

Nâo está certo digo eu,
Angolano pôe te alerta
Não tem lógica mesmo o céu,
Sem chegar a hora certa.


Cordel.