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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A ÁRVORE ANGOLA

A ÁRVORE ANGOLA.

O inicio de uma ideia! Cria uma identidade.
Esta tem sempre origem! No ovo! No embrião.
Neste caso: criou o sentimento de liberdade.
A uma árvore chamada Angola; hoje Nação.

A sementinha germinou! Cheia de agruras cresceu.
Nem o bom tempo ajudou! Já árvore; Quase morreu.
Está difícil o teu viver! Querem te partir em estacas.
Para o parasita poder ter! Uma árvore das patacas.

Em triste sina africana! Nem pelos seus é respeitada.
Pobre arvorezinha! És de bons frutos despojada.
Tens teu cerne a sucumbir, arvorezinha angolana.
Para parasitas nutrir! Mais o oportunista sacana.

Eras já bem crescidinha! Com futuro e produção.
Não foste bem podadinha? Foi um trabalho em vão.
Sucessivos atarraques! Por homens sem condição!

Desferiram tais ataques! Que a árvore tombou no chão

Como a dita não morreu; pode-se recuperar.
O trabalho que já deu! Não deve voltar a dar.
Terá de ser enxertada; e depois por bem podar.
A solução desejada; é de novo a semear.

Semeadas sem bulício! Semente de nova era.
Semente como princípio! Que infestante não gera.
A Terra que sempre amou; a boa e má semente.
Como mãe não separou! É a tarefa premente.

Semear em liberdade! Igualdade entre sementes.
Escolher a qualidade! Nas cultivares gentes.
Se livre as semear! E com carinho regadas.
Juízo no adubar! Dão produções desejadas.

Sementes a germinar! Árvores adultas vão ser.
Produzem frutos para dar! Mas levam tempo a crescer.
Árvores bem produzidas! É só vê-las progredir.
Quando mal conduzidas! Ameaçam o provir.

Que ninguém se acomode! Se a produção baixar.
Uma má colheita pode! Despertar-nos; Avisar,
O aproveitar dos frutos! É o importante no fundo.
Para que homens e putos se sintam iguais no mundo.
Cordel.
Última Ronda.

Será a última ronda? Vai calema passar?
Após haver tanta onda; à que acalmar o mar.
Angola, és muito rica; tens fortuna em teu seio,
Se tens gente expedita! De que tens então receio.

Com toda essa riqueza! Mesmo que abarrotar.   
Não sairão da pobreza; se o povo não ajudar.
Que governe quem souber.Qu`o povo saiba escolher.
Seja homem ou mulher! Em liberdade eleger.

Este mundo é tão pequeno; a nossa vida tão curta,
Para quê injetar veneno.em vez de gozar! Ter luta.
O povo que tome nota! Quem dela beneficia.
Se quem sofre e a suporta; ou o agente que a cria.

Grande sim à liberdade; pondo fim à anarquia.
Pensar com maior idade; mudar da noite para o dia.
Mesmo todos serão poucos; para o País ajudar.
Homens capazes não loucos? Que saibam agir, mandar.

Angola é boa mamã! Para quem ama o País.
Não por ser de cá ou de lá! Um pensamento infeliz.
Regressem os pensadores! Para trabalhar com siso.
Os técnicos! Os doutores! É isso o que é preciso.

Sejam todos bem iguais! No trato no comportamento.
Não se vislumbrem sinais! Antigos por um momento.
Com ordem reconstruir! Angola grande Nação.
Não voltando a insistir! Bater no Diogo Cão.

Muito progresso e verdade! Trabalho, saúde e escola.
Justiça; paz; liberdade! E se não viva de esmola.
Todos devem trabalhar! Com força e directriz.
Para à família poder dar, uma vivência feliz.


A situação de Angola; apreciada e avaliada por um Técnico de agricultura e, pecuária da Escola FranciscoVieira Machado – Tchivinguilo.
A árvore! Para produzir; deve ser acompanhada, acarinhada, tratada. .Assim acontece a um País.
Mas só por técnicos; que,saibam avaliar as .dificuldades,e como resolvê-las. Cordel

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

tribalismo

Quando o nojento racismo,
Promove gente inergúmene,
É fatal o tribalismo,
Que irá prosperar impune.

Os cabeças de meloas,
De actos mesquinhos tribais,
Pois que separam pessoas,
Por raças como animais.

Obra feia sem razão,
Para matar o povo irmão.
Pondo fim à união,
Que dava forma à Nação.

Num apelo à consciência,
De quem sem honra se assúme.
Parem com essa imprudência,
Pois uma lingua vos une.


Cordel

pobre povo



A riqueza; mata Angola,
O povo bem que ajudou.
Nem sempre a mentira cola,
Onde a verdade falhou.

Com espertos bem-falantes.
Semeando as ilusões,
Mais uns tantos ignorantes
Se originam confusões.

A guerra teve razões!
Bem fáceis de explicar.
Inúmeras reuniões;
Para o diferendo sanar.

Só uns grandes porcalhões,
Em guerra podem pensar,
Homens sem mente, anões.
Não querem a guerra acabar.
,
Para que servem diamantes!
Petróleo! Se há o medo,
Um país de ignorantes.
Sem trabalho; sem sossego.

O futuro para os filhos,
É cada vez mais preverso.
Vão brincando com gatilhos,
Para caminho sem regresso.

Pobres povos condenados,
À miséria à tacanhez.
De tal modo enganados,
Não esquecem o portugues.


Cordel.

O outro amor



Angola minha senhor.
Que me viu sorrir crescer.
A que tenho tanto amor.
Quando te voltarei a ver.

Oh se a guerra acabasse.
Estivesse feita a história,
A consciência chegasse,
Com amizade e glòria.

Lutar com quem e porquê,
Destruir a quem não sei quê,
Cegando gente que vê,
Aleijando gente que crê.

Nâo está certo digo eu,
Angolano pôe te alerta
Não tem lógica mesmo o céu,
Sem chegar a hora certa.


Cordel.